sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Brincando com acrósticos!

Branca de Neve
Riu-se quando viu os
Anões e
Nada a fez parar de rir.
Caiu ao chão e
Adormeceu.

De vez em quando
Encontrava um anão zangado.

Nada fez o anão sorrir.
Encontrou uma vassoura e
Varreu a casinha.
E viveram felizes para sempre.

João Feijão



Bonita Branca de Neve
Riu-se no
Andar
Número
Cinco do palácio.
Andou

De
Égua

No
Espaço
Verde do jardim.
E foi-se embora.

Bárbara

Obras na Escola!




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Reflexão

O contacto permanente com crianças oriundas de estruturas familiares diversificadas é, para qualquer professor, motivo de reflexão. Numa das minhas leituras on line encontrei um artigo de um psicólogo brasileiro que achei por bem divulgar, com alguma adaptação de linguagem, neste meu espaço.

Uma família infeliz é aquela que permite que outros elementos preencham espaços no lugar do prazer da troca entre os seus membros". - ANTÓNIO CARLOS, psicólogo.

Existem, infelizmente, muitos pais cuja maior preocupação é o bem estar material dos seus filhos. Apesar de isso ser necessário, esses pais não se preocupam com outros tipos de herança, como por exemplo, o aspecto pessoal e afectivo dos seus filhos. Embora isso seja um facto óbvio, o impacto pessoal desse tipo de atitude é desastroso para o desenvolvimento harmonioso e equilibrado da criança ou do adolescente.
Aquele pai ou mãe que não possui muito tempo para o seu filho, acaba tentando compensá-lo através de presentes ou recompensas materiais. O problema, no entanto, é muito mais profundo, pois nunca se trata de uma questão quantitativa, mas sim qualitativa.
A compensação material por parte dos pais, nada mais é do que um embuste, para que os mesmos escondam sua própria dificuldade de passar afecto, a sua falta suprema de treino amoroso.
Qualquer processo educativo que valorize principalmente o poder, status e sucesso, criará filhos que carregarão imensa soma de ansiedade e insegurança, sendo que darão prioridade apenas ao aspecto material, tratando os pais como instituições financeiras que lhes comprarão objectos da admiração e inveja dos seus colegas, tentando compensar a sua frustração secreta de não poderem ser autênticos no círculo familiar. Os pais deveriam ter em mente o preço que todos arcarão quando o aspecto afectivo não for a prioridade. O treino, vivência e realidade afectiva que não obtivermos no círculo familiar, custará enorme soma de energia e tempo para podermos reconstruí-los em outras esferas, isso se a pessoa estiver motivada e disposta. (...)
Problemas escolares, retraimento, agressividade e até mesmo o desejo de não crescer expresso no urinar na cama ou no dormir no quarto dos pais passam a ser a tónica, sendo que não faltam desculpas e artimanhas por parte da criança a fim de justificar seu comportamento anti-social.
(...) Concluímos que a maioria do processo psíquico infelizmente é influenciado desde a tenra infância por factores de status, posse e poder, e todos os pais que almejam um futuro de estabilidade emocional para seus filhos, deverão reflectir profundamente sobre tão sérios problemas.
Parafraseando Lou Micaldas:
«Os pais de antigamente satisfaziam os filhos levando-os de autocarro para brincar no coreto de uma pracinha, onde nem brinquedos havia. E era uma alegria!
Os pais de hoje não sabem mais o que comprar e o que fazer para saciar a ambição desmedida dessas crianças, que buscam nos bens materiais a compensação da carência afectiva tão em falta nos lares, onde ninguém tem tempo».
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008