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Um dia, eu entrei numa máquina do tempo e fui parar à padaria de Brites de Almeida e perguntei-lhe:
G.F.:Brites de Almeida, como é que encontrou os castelhanos?
B.A.:Eu encontrei os castelhanos quando me lembrei do pão que tinha posto no forno e fui ver. Vi-os e comecei a enxotá-los, até que eles desmaiaram.
G.F.:E na guerra, como é que foi a táctica do quadrado?
B.A.:A táctica do quadrado correu bem, ainda por cima caíram quase todos nos picos!
G.F.:Quem mandou construir o mosteiro da Batalha?
B.A.:Foi o Mestre de Avis.
G.F.:Quem é o mestre de Avis?
B.A.:O Mestre de Avis é D.JoãoI, o primeiro rei da segunda dinastia.
G.F.:Que giro! mas agora tenho que ir embora para casa. Obrigado pela entrevista, adeus.
Guilherme Morais
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Hoje nós vamos entrevistar a senhora Brites de Almeida.
L.O.:Boa tarde, minha senhora, como está?
B.A.:estou bem, e você?
L.O.:Também. Onde vive?
B.A.:Aqui, nesta padaria. Vou-vos mostrar. Aqui é onde eu faço o pão, isto são os fornos para cozer o pão e aqui é a cozinha onde eu trabalho.
L.O.:Se fosse para ir para outro lugar você desistia de ser padeira?
B.A.:Não, porque eu adoro estar aqui, por isso eu não mudo.
L.O.:Obrigada por esta entrevista.
B.A.:De nada, pois eu agradeço.Posso dizer como consegui este emprego?
L.O.:Claro que pode!
B.A.:A minha patroa morreu e eu fiquei com a padaria, mas o melhor é que os castelhanos meteram-se no terceiro forno onde eu ia pôr o pão e dei-lhes uma coça de tal maneira!!!
L.O.:A última pergunta: e a táctica do quadrado, como é que se faz?
B.A.:Não é difícil, escava-se um buraco em forma de quadrado e metem-se bicos tapados com as folhas para caírem na armadilha.
L.O.:Obrigada, agora tenho que ir pôr esta notícia no jornal.
Laura Oliveira
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Brites de Almeida, depois de ter dado uma grande tareia nos castelhanos, foi dar um passeio, até que eu a encontrei pelo caminho e aproveitei para fazer uma entrevista. Disse-lhe:
- Brites de Almeida, bom dia, como está?
B.A.:Bem, e consigo?
T.T.:Também estou bem. Então como é que se sentiu quando soube que os castelhanos estavam no forno?
B.A.:Senti-me muito mal e só me apetecia dar-lhes mais na cabeça, mas acalmei-me.
T.T.:muito bem. Então onde é que é essa padaria onde aconteceu essa confusão?
B.A.:É ali ao fundo, venha comigo.
Quando chegámos lá eu até fiquei de boca aberta. A padaria era tão grande! E disse-lhe:
T.T.:Bem, isto é muito grande.
B.A.:Pois é.
T.T.:Então, onde é que estavam os homens metidos?
B.A..Aqui no forno.
T.T.:E eram mais ou menos quantos homens dentro do forno?
B.A.:Eram mais ou menos sete homens, se bem me lembro. Mas pronto, agora vou ter que me ir embora. Gostei muito desta entrevista. Obrigada.
T.T.:Obrigada eu, tenha um bom dia!
Tatiana Tomé
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Eu ia a passar por uma rua. Era uma rua estreita, muito estreita, tinha várias árvores e várias lojas. E eu estava de serviço.
Estava à procura de alguém para entrevistar. Foi então que entrei numa padaria. E, muito simpática, a senhora perguntou-me:
- Boa tarde, deseja alguma das minhas especialidades?
- Boa tarde, eu vim fazer-lhe uma entrevista, é verdade que é a Brites de Almeida?
- Claro que sou, e vós tendes a certeza de que sois jornalista? E se sim, se for jornalista, como se chama?
- Sim, eu tenho a certeza de que sou jornalista e chamo-me Ana. Mas o que eu venho cá fazer é entrevistá-la.
Nem deixei D. Brites de Almeida falar, comecei logo a perguntar:
- Como se sentiu quando foi à guerra?
- Ah, senti que ia ajudar o povo.
- Eu, Ana, ainda tenho mais perguntas. Como se sentiu quando os castelhanos se esconderam no seu forno?
- Ah, isso! Senti muita raiva! Quando vi, comecei a dar-lhes com a pá do forno.
E assim foi a minha entrevista!
Ana Ferreira
terça-feira, 23 de novembro de 2010
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