quinta-feira, 31 de março de 2011

Se eu fosse um lápis

Imagem: www.google.pt

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Eu gostaria de ser um lápis, os meus donos seriam o meu pai Joaquim e a minha mãe Lurdes.

Num dia lindo, estava no campo, era um dia de Verão. Pus-me a ouvir os pássaros e a escrever um livro. Escrevi, escrevi, até que apareceu o meu pai. E disse-me:

- Estás a escrever um livro?

- Sim, pai, estou; sabes, é que o campo e os pássaros dão-me vida.

- Então, até logo, depois venho chamar-te para o almoço.

- Está bem.

Quando o Joaquim e a Lurdes o foram buscar, encontraram-no a dormir muito quieto. Acordaram-no e foram almoçar a casa.

- Então mostra-me o teu livro. - disse a mãe cheia de curiosidade.

- Éstá aqui, mãe.

- Oh! Tão lindo!

- Sim, o campo dá-me vida.

Os pais viram o livro e disseram:

- Vamos à editora ver se ela quer o livro.

Foram, e a editora disse que sim. E os pais ficaram felizes por terem assim um filho.

José Vieira

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