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Depois da monarquia, a velha e ansiã dama contava agora os anos no caixão enquanto a república a espezinhava no solo.
Nesse reino longínquo era uma azáfama para decidir o governante seguinte. Uns votaram num, outros noutro, mas todos decidiram que o representante daquele país seria o afonso, Afonso Abelha, o primeiro presidente daquele país.
A paz reinava e a multidão estava calma até que, quatro anos se passaram e o prazo do presidente tinha expirado; aplicou-se a mesma azáfama que há quatro anos mas, desta vez, foi pior, todos e tudo era assaltado, as pessoas viviam em bairros de lata e viviam pobres e descontentes. Tinha que haver um presidente!
O relógio batia as sete horas da noite quando Zeus, o deus dos deuses, veio à Terra e deu a imortalidade ao Afonso Abelha. Toda a gente, e logo a seguir, às sete e um, elegeu Afonso Abelha como presidente.
E, para todo o sempre, acreditavam nele como chefe e presidente, ou, talvez mito.
Dias e dias, anos e anos passaram, sempre com o mesmo presidente, Afonso Abelha. E, quando completara cento e três anos, o país agora chamado de "Atlântida", foi ao fundo.
Duarte Cerdeira
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