Se eu fosse um lápis, os meus donos seriam pessoas com mãos de seda, macias como o algodão, para não me magoarem e também seriam pessoas com ideias de jeito para não me usarem para coisas malucas. Viveria no ano de 2011 e viveria numa terra com muito para escrever, cansando-me até mais não poder.
Também poderia não servir para escrever, mas sim para fazer retratos de encantar. Poderia acontecer-me uma coisa muito gira, ir num belo avião a descrever a paisagem. Poderia cair num rio e ir até ao mar e ficar lá à espera que alguém me fosse salvar.
Esse dia acabaria de uma forma gira, guardavam-me numa caixinha onde pudesse descansar em paz.
Eu seria um lápis feliz com muito para fazer, que é o que todos os lápis querem.
Isto tudo podia ser verdade se houvesse magia, mas como não há, fica só na cabeça.
Agora já estou em mim, já não sou nenhum lápis porque este texto acabou com muita imaginação.
João Feijão
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